Publicado em: 15/07/2021
Durante os sete primeiros dias úteis do mês de julho/21 foram exportadas
52,99 mil toneladas de carne bovina in natura, avanço de 24,02% ante a última
semana de junho. Esse valor representa uma média de 7,57 mil toneladas
exportadas diariamente, 2,87% a mais que o mesmo período do ano passado.
O
preço pago pelo produto se valorizou e chegou na casa dos US$ 5,35 mil/ton,
alta de 3,38% no comparativo semanal. Com isso, os envios aos portos
totalizaram US$ 253,85 milhões no período, 41,09% do montante arrecadado em
todo o mês de julho de 2020.
“Apesar
das notícias sobre uma retomada do plantel de suínos aos níveis pré peste suína
africana no mercado chinês, as exportações de carne bovina brasileira in natura
para o país seguem firmes.” – Scot Consultoria.
Outro ponto a
destacar é o ressurgimento da Peste suína na China, afetando pequenas
criações em Sichuan. Um grande número de porcos está morrendo em decorrência da
peste suína africana na principal província produtora de suínos da China,
disseram agricultores e analistas, levantando preocupações de que a doença
possa se espalhar ainda mais pelo sul do país e desacelerar a recuperação da
produção local de carnes.
A edição deste
ano do OECD-FAO Agricultural Outlook projeta que a oferta
global de carne se expanda ao longo do período de projeção, atingindo 374 Mt
até 2030. Expansão de rebanho e rebanho, especialmente nas
Américas e China, combinada com aumento de produtividade por animal (peso médio
de abate , melhoramento da reprodução e melhores formulações de rações)
apoiarão o mercado de carne. Projeta-se que a China seja responsável
pela maior parte do aumento total na produção de carne, seguida
pelo Brasil e
pelos Estados Unidos. O aumento na produção
global de carne é liderado principalmente pelo crescimento na produção de aves.
O crescimento do consumo global de proteínas da carne na próxima
década deve aumentar em 14% até 2030 em comparação com a média do
período base de 2018-2020, impulsionado em grande parte pelo crescimento da
renda e da população. A disponibilidade de proteína da carne bovina, suína, de
frango e ovina deve crescer 5,9%, 13,1%, 17,8% e 15,7%, respectivamente, até
2030.
Adaptado de FAO, BeefPoint e Agrifatto
Fonte: Compre Rural
https://www.comprerural.com/exportacoes-de-carne-brasileira-ganham-forca-em-julho/